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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Policiais usam arma Taser e evitam um possível suicídio em Patos/PB



A PM de Patos foi solicitada por vizinhos de um homem identificado como Milton Dias, 55 anos, residente no bairro do jatobá,  o mesmo estaria completamente transtornado tentando o suicídio com uma faca, sentado numa cadeira em frente de sua residência.

Muitas pessoas tentaram ajudar, negociando através de conversa com ele, porém a vítima estava irredutível e ameaçava a todo instante se cortar, caso alguém se aproximasse.

Depois de muita negociação com a vítima a tragédia foi literalmente evitada graças a ação da polícia, que entraram rapidamente em ação e imobilizaram a vítima com um tiro de Taser.

Assista ao vídeo feito no momento do disparo:



Entenda o que é uma arma Taser:

Ela é basicamente uma arma de eletrochoque não-letal que usa-se de uma descarga elétrica de alta tensão para imobilizar momentaneamente uma pessoa. Apesar de não apresentar grandes riscos à saúde de quem é atingido por ela, existem registros de mortes causadas pelo uso da arma de choque, por esse motivo, alguns especialistas preferem usar o termo "baixa-letalidade" para se referir ao potencial de mortalidade da arma.
Geralmente ela se assemelha à uma arma de fogo comum, mas em alguns casos, pode estar disfarçada de outros objetos ou não ter design reconhecível facilmente.
Diversas opções caseiras são feitas a partir de capacitores eletrolíticos, especialmente de tântalo. Desde 1993 a empresa Taser International fabrica e vende diversos modelos de armas de eletrochoque, popularizando seu uso principalmente pelas polícias de diversos países. As tasers, como são conhecidas, apesar de possuírem um funcionamento básico comum em relação ao padrão das armas de eletrochoque, têm os dois eletrodos de carga não estão permanentemente unidos à estrutura.


Existem basicamente dois modelos de taser:

- Taser de contato: tem o formato semelhante ao de um celular e funciona com duas baterias de nove volts. Seu funcionamento é simples: tem o corpo de plástico e possui numa da extremidades uma junção de seis a dez pinos metálicos, agrupado em pares, por onde é descarregada a corrente elétrica. Em um dos lados possui um gatilho, onde é efetuado o disparo. Também possui uma chave, onde a arma pode ser ligada, desligada ou colocada em standby ("modo de espera"). O resultado na vítima depende da região atingida, podendo ser desde a dormência na área atingida ou até mesmo desmaio.



- Taser de IEM (air taser): tem o formato semelhante ao de uma pistola (como o da imagem) e funciona pelo principio de IEM (interrupção elétrica intramuscular). Esse modelo possui 2 eletrodos, ligados a dois fios de cobre que podem ter quatro, seis, oito ou dez metros. Ao disparar, ela lança os dois eletrodos, que ao atingir a vitima, aplicam uma descarga elétrica por 5 segundos, imobilizando o alvo. Após esse tempo, mantendo-se pressionado o gatilho, uma descarga é disparada a cada 1,5 segundo. Após o disparo, os eletrodos e os fios são descartados, sendo trocado para o próximo disparo. Pode-se acoplar ao taser uma lanterna tática e mira a laser, para evitar erros acidentais. Este modelo, diferente do de contato, imobiliza a vitima, independente da resistência à eletricidade do alvo e da área atingida, pois devido à descarga ser intramuscular, age direto no sistema nervoso central (SNC), fazendo com que o alvo fique em posição fetal. Alguns modelos utilizam uma bateria descartável que permite até 120 disparos. Outros utilizam uma bateria auxiliar recarregável que o operador leva preso à cintura em uma bolsa, semelhantemente ao coldre de uma pistola normal. No Brasil, seu uso é restrito às forças policiais, paramilitares e militares, sendo portanto proibido a compra, uso ou porte por civis.