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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

CONHEÇA O HOMEM-ÁRVORE DA INDONÉSIA

O ‘homem-árvore‘ — como Dede é conhecido na Indonésia por causa de centenas de verrugas em seu corpo que nunca param de crescer — piorou novamente.
Dede, que como muitos outros indonésios tem apenas um nome, voltou para casa am agosto depois da remoção cirúrgica de 6kg de verrugas de seu corpo.



“Aquelas [verrugas] que foram removidas estão crescendo novamente e começaram a reaparecer depois que eu voltei para casa”, ele disse. Por algum tempo ele conseguiu usar o telefone celular e pescar, mas agora precisa de ajuda novamente para estas atividades e está voltando a ficar com aspecto de homem-árvore. A foto acima foi feita em novembro de 2007, antes da primeira cirurgia de Dede. 



Médicos dos EUA que o examinaram disseram que ele é o pior caso já conhecido com o Papililoma Vírus Humano (HPV), mas a doença não é fatal. Falta no corpo do homem-árvore um composto químico que evita o crescimento desenfreado das verrugas.
Nas fotos do homem-árvore é possível ver a diferença de sua condição antes e depois da cirurgia. Recentemente ele fez um documentário para o Discovery Channel sobre a aflição que é viver na sua pele.
Dede, de 37 anos, notou primeiramente as verrugas depois que cortou o joelho, quando era adolescente. 



Enquanto os anos passavam ele foi demitido, largado por sua esposa e evitado pelos vizinhos. À medida que as “raízes” cobriam boa parte do seu corpo ele não conseguiu mais trabalhar. Ele tem dois filhos.
“Eu não estou desesperado, mas quero me recuperar”, ele disse. Ele fará mais cirurgias no final deste mês e no começo do próximo ano para remover e reduzir as verrugas.
“Nós dissemos para ele que a doença não pode ser curada 100%. Na operação anterior nós apenas tentamos melhorar a sua qualidade de vida”, disse o Dr. Rachmat Dinata. O médico disse que o homem árvore precisará de ao menos duas cirurgias por ano.
Ele foi forçado por um bom tempo a participar de um número em um circo. Mas depois que seu caso recebeu grande atenção pública, doações do público e do governo o ajudaram a receber tratamento.
Ele também conseguiu comprar um terreno, plantar arroz e um carro de segunda mão para que seus parentes possam levá-lo ao hospital.