Alythsa, morta por cachorro em Mossoró
A bebê Alythsa Ramille Filgueira Dantas, de 6 meses, morta por um cão de guarda mestiço (Pit Bull com Bull Terrier), na quarta-feira (24), em Mossoró, foi sepultada na ultima sexta-feira (26) no Cemitério Público da Serra do Mel, de onde é natural os pais da criança. Comoção no velório e sepultamento da criança. Pais da criança estavam separados e não moram em Mossoró.
O delegado Rafael Arraes, que está investigando o caso, disse que já ouviu o depoimento do pai da criança, o auxiliar de eletricista Aldair André Dantas. Ele disse que estava trabalhando quando recebeu a notícia da tragédia através de Joana Filgueira Neta. Explicou ao delegado Rafael Arraes que não estava mais vivendo junto com a mãe da criança.
Acrescentou que se quer sabia que a criança estava na cidade. Ele disse que depois que se separou de Joana, na Serra do Mel, veio trabalhar e morar em Mossoró, deixando Joana e os dois filhos na casa de familiares. Nesta quarta-feira (24), Joana Filgueira veio para a casa de uma prima, que fica ao lado da casa onde o cachorro estava no bairro Boa Vista.
O delegado Rafael Arraes disse que já tomou também o depoimento de Maria de Lourdes, que é proprietária da casa e também da proprietária do cão de nome Maria Oliveira. As duas contaram que o cão foi colocado no quarto enquanto a casa dele era lavada no quintal e que a menina vizinha trouxe a criança e entrou no quarto. Queria mostrar a prima aos vizinhos.
Ao entrar no quarto, se deparou com o cão, que atende pelo nome de Peralta. A adolescente se assustou, soltou a criança e saiu correndo. O cão matou a criança. Maria de Lourdes disse que quando chegou dentro do quarto, já encontrou a criança morta, mas o Peralta ainda insistia em mordê-la. Ela disse que fez grande esforço para afastar o cão.
A proprietária Maria Oliveira disse que Peralta é um cão manso, tranquilo, mas que com pessoas desconhecidas ele às vezes é hostil.
O delegado Rafael Arraes ainda não tomou o depoimento da adolescente que levou a criança. Ele disse que vai fazê-lo após o sepultamento, mas com calma e jeito, por se tratar de uma criança. Também vai interrogar outros moradores da residência tanto de onde estava à criança como de onde vivia o Peralta, que foi recolhido ao Centro de Zoonose para exames. A investigação será concluída no prazo de 30 dias.
Fonte: Jornal de Fato via Sidney Silva com Seridó190